domingo, 30 de agosto de 2009

POEMA DA FODA


Perdoe a linguagem, mas despindo-se de preconceitos linguísticos, o poema é uma obra de arte!

Neste Brasil imenso

Quando chega o verão,

Não há um ser humano

Que não fique com tesão.


É uma terra danada,

Um paraíso perdido.

Onde todo mundo fode,

Onde todo mundo é fodido.


Fodem moscas e mosquitos,

Fodem aranha e escorpião,

Fodem pulgas e carrapatos,

Fodem empregadas com patrão.


Os brancos fodem os negros

Com grande consentimento,

Os noivos fodem as noivas

Muito antes do casamento.


General fode Tenente,

Coronel fode Capitão.

E o presidente da República

Vive fodendo a nação.


Os freis fodem as freiras,

O padre fode o sacristão,

Até na igreja de crente

O pastor fode o irmão..


Todos fodem neste mundo

Num capricho derradeiro.

E o danado do Dentista

Fode a mulher do Padeiro.


Lula depois de eleito se tornou um fudedor

Fode a Marisa, o PT e até o trabalhador,

O senador fode o deputado

Que fode o eleitor.


Parece que a natureza

Vem a todos nos dizer,

Que vivemos neste mundo

Somente para foder.


E você, meu nobre amigo

Que agora está a se entreter,

Se não gostou da poesia

Levante e vá se foder!!!



Autor Desconhecido - Também pudera, se fosse conhecido, tava fodido!!

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Tééédio das férias





Não tenho o que escrever, o tédio causado pela insistente e irritante adiamento do ínicio das aulas,, sim irritante mesmo, porque nos não podemos fazer nada demais, viajar ou qualquer coisa parecida, porque esses filhas da mãe podem iniciar as aulas e para completar nos ficamos com aquela sensação de rever o pessoal e toda aquela curtição que acontece pelas instituições de ensino espalhadas por aí, e quando pensamos que vai tudo voltar ao normal esses caras adiam de novo. Juro que estou ficando irritado, ate da monitoria sinto falta.


Estou ficando louquinho, e o pior que na minha concepção essa coisa de adiar daqui e de lá, naum serve para PORRRRAAAAA nenhuma, Cacete isso é um virus.,., é nos andamos em bando o tempo todo, porra somos animais é nossa natureza andar em bando,. ou eles vão querer nos trancar em casa para não nos aglomerarmos na rua, para que o virus não se espalhe, droga se um desinsofrido espirrar do meu lado eu me contamino, isso pode ser em qualquer lugar, sei la... Minha opinião é essa....



Eles adias essa Merda., por motivo nenhum e nós nos FUDEMOS no final,.,. ahh é sim nos FUDEMOS, pq quanto mais tarde começar mais tarde termina,, isso mesmo,.,. vamos nos FUDER estudando Natal,. quiça naum estudaremos em janeiro.,,. Que merdaaaaaaa !!!!! alias ferias de meio de ano é foooda.,., geralmente curta e vc naum tem festas para ir direito !!!

Foi mal pelos palavrões ai,.,. ahh se naum gostou tbm FODA-SE VAI TOMAR BEM NO MEIO DO OLHO DO SEU CU !!!

domingo, 19 de julho de 2009

MAR ABERTO




O tecido fino flutuava no mar e enfeitiçava a calmaria.Noites de chuva e tardes de sol maltratavam, desbotavam, mas ele ainda boiava. De tão fina, recusava-se a perder a batalha para o oceano denso, e assim cruzou alguns dias, não importa quantos. O tempo parou quando a menina o deixou cair da sacada do navio. Séculos de brigas com as ondas seriam instantes vazios se comparados às pesadas lágrimas que encharcaram de tristeza aquele lenço, pouco antes de o vento roubá-lo das mãos doces que nunca mereceram tal sofrimento.


Aquele pedaço de pano deixou de ser nobre ainda no trajeto entre os dedos serenos que o largaram e o mar cheio de fúria que se erguia naquela manhã. O vento, guia ingrato, cuidou do afstamento. E a menina não tinha mais como estancar o choro. Sofria por ter sido arrastada para aquela viagem. O pai, vinte anos mais velho que a mãe, não aprendeu que o amor despreza idade. Via na filha um fruto verde incapaz de se alimentar uma paixão. Ela e o namorado, juntos há poucos meses, uniam o frescor de uma nova experiência a um amadurecimento quase inacreditável, como se fossem recém-casados já em bodas de prata.


A impressão era que, no primeiro encontro, tinham sido derretidos para depois renascerem de um só molde. Em tão pouco tempo, descobriram juntos que era impossível escapar daquela devoção extrema. O conto de fadas prosseguiria se não tivessem descoberto também o sexo. Se não tivessem abolido os limites. Se não tivessem gerado um filho. Se o mundo não fosse desumano a ponto de tratar o produto de algo tão puro como a prova mais evidente de um crime hediondo. Por isso ela estava no navio, carregando no ventre a razão do castigo e chorando a dor incurável do rompimento.


O lenço caiu no mar impregnado de mágoa e saudade, mas também de um sentimento casto, misturando a mais inocente poesia à mais lasciva volúpia. Vagou sem contar as horas, seguindo correntes e obrigando-se a vencer as tormentas que atingiam em dobro o interior da embarcação já distante.
Semanas passaram voando, talvez meses. E o mísero pedaço de pano resistiu como o pescador que desafia o temporal. O diálogo com o mar beirou a crueldade, mas havia nele um suspiro humanista que passava longe da civilização. A extensão infinita do oceano joga a vida para onde não há amarras, conforme o ritmo natural das ondas. E a praia receberia o lenço como mais um pedaço de lixo, mais um insignificante pedaço de lixo dos homens.
Misturado à espuma suja ele chegou, ferido, rasgado. Era fim de tarde. Lentamente, como se resistisse, foi empurrado em direção à areia. As ondas pareciam piedosas e quebravam suaves. Embalado por um ritmo que o fez esquecerquem o largou na água, o lenço parou nos pés de outra menina. Foi docemente empurrado, mas voltou na marola seguinte. Um garoto o pegou com a mão e o jogou para trás. Eram duas crianças lado a lado, que juntas não somavam quinze anos. Conheceram-se ali.
Timidamente, trocaram palavras por algum tempo, e despediram-se combinando uma nova conversa no dia seguinte.
antes de ir embora, ele inclinou o corpo para o lado e beijou o rosto dela. Uma estranha calma tomou a praia vazia enquanto o sol baixava atrás das ilhas. Naquela noite que começava, não se via nenhum navio no horizonte.

Demorou mais eu postei de novo......!!!











domingo, 21 de junho de 2009

Nem vem que não tem

Wilson Simonal

Só porque eu gosto !!!!!



Nem vem que não tem

Nem vem de garfo que hoje é dia de sopa

Esquenta o ferro, passa minha roupa

Eu nesse embalo vou botar pra quebrar

Sacudim, sacundá, sacundim, gundim, gundá!



Nem vem que não tem

Nem vem de escada que o incêndio é no porão

Tira o tamanco, tem sinteco no chão

Eu nesse embalo vou botar pra quebrar

Sacudim, sacundá, sacundim, gundim, gundá!



Nem vem, numa casa de caboclo, já disseram

Um é pouco, dois é bom, três é demais!

Nem vem, guarda seu lugar na fila

Todo homem que vacila, a mulher passa pra trás!



Nem vem que não tem

Pra virar cinza minha brasa demora!

Michô meu papo, mas já vamos'imbora!

Eu nesse embalo vou botar pra quebrar

Sacudim, sacundá, sacundim, gundim, gundá!





Para mim um dos melhores cantores que ja passaram por aqui !!!!

sábado, 20 de junho de 2009

Se quiser leia



Deixando de lado um pouco da poesia e dos poemas aqui descritos, vou falar de um assunto que me importunou muito hoje de manhã. Lendo meu diário e fiel jornal online me deparou com um pastor e um fiel que foram presos por intolerância religiosa, pelo amor de Deus!!! No país em que vivemos ter preconceito com a religião alheia, um país onde a diferença é normal, onde a mistura é o oficial, onde a variedade é a maioria, se debandar para o preconceito de religiões. Continuando sobre a reportagem existe uma parte que fala que o pastor e seu fiel fizeram vídeos incitando a outros a partilharem do ato selvagem de entrar num templo religioso de costumes africanos e apedrejá-los, quebrando tudo aquilo que para o candomblecista ou umbandista é sagrado. Agora eu me pergunto, será que Deus quer isso ?? Será que Deus quer que seus filhos se confrontem pelo simples fato de um cultuá-lo diferente do outro???Será que o ato daqueles que se dizem tão crentes a Deus é realmente um ato certo e religioso??? Só para lembrá-los a inquisição já se foi, não existe mais e a liberdade religiosa é real nesse país, sinceramente vocês não passam de idiotas babacas que se escondem atrás das palavras sagradas de Deus para colocar em prática esses seus atos neandertais. Quero deixar bem claro que respeito todos aqueles que seguem a bíblia e respeitam os outros, respeito aqueles que vão para igreja e rezam, oram e não agridem o irmão porque sua religião é diferente, esses sim são seguidores da bíblia, esses sim são religiosos de verdade. Antes de falar da minha religião ou apedrejar aquilo que pra mim é sagrado leia um pouco, esude, vai entender o que é primeiro, antes de sair por ai fazendo e falando merda !!!

Desculpe aqueles que vieram para meu blog para ler poemas e poesias ou achar um texto de amor ou paixão, mas eu expresso minha opnião seja ela ritmada ou não, e esse assunto me irrita, pois eu sou candoblecista com muito orgulho e vou lutar até o fim pela minha religião e para os curiosos que não sabem que é a senhora na foto, ela se chama: Mãe menininha do Gantois, uma sa Yalorixás mais respeitadas no Brasil, principalmente na Bahia!!! Ara Mìí Yeyè!!!

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Dizem que sou louco


Dizem que sou louco
Por ter uma cara feia
E um coração ao meio.
Dizem que sou louco
Por meu coração ser
de verso e romance.
Dizem que sou louco
Por meus passos serem roucos
E minha boca oca.
Dizem que sou luoco
Por ser bobo
E não dizer obá e opá.
Dizem que sou louco
Por fritar o sol
Na frigideira
E a lua pra enfeitar pescoço.
Dizem que sou louco
E dizem a verdade
De amar e não ser amado
Essa morena que me faz serena
Essa loira que me faz irado.
Dizem que sou louco
De escrever em nuvens de papel
Pra delirar num romance
Em frente ao computador.
Dizem que sou louco
Pela natureza mostrar
Que Deus tem gentileza.
Dizem que sou louco
E não tenha medo
Sou louco inocente
Por ter na mente
Neurônios de sentimento.

sábado, 23 de maio de 2009

Até logo, até amanhã, até nunca mais!

Li,
em algum lugar,
como uma saudade
começa a começar...

querem ver?

- Até logo,
não se preocupe,
vou telefonar,
pode esperar.
Penso em nós,
a cada instante...
Lá, chegando,
ja estou telefonando.

Espera - se...espera-se...espera-se,
o tempo perdido,
sem dono,
o telefone mudo,
o silêncio é o tudo,
e o tudo é abandono...

- Meu bem, eu te adoro,
não te esqueço um só momento.
Tu estás no meu pensamento...
Já anotei teu endereço...
Podes deixar, eu não te esqueço!
Vou te escrever
longas cartas, todo dia, toda hora,
amanhã, sempre, sempre, agora...

Chegou o tempo de espera,
todo dia, toda hora...
Por que nada até agora?
E a carta? Que carta?
A carta que custa tanto a testar!
a saudade que ja começa a martelar!

- Meu bem, dia vinte e cinco é o nosso dia...
Acorde pensando em mim,
na nossa melodia...

Mas, quando se vê,
o mês ja passou,
dia trinta ja chegou,
e o vinte e cinco foi um dia qualquer,
tão qualquer,
tão igual,
tão banal,que no dia, ela não se lembrou,
e a sua chegada nem celebrou!

- Vou correndo, quase voando!
Espere um pouco, estou chegando!
Ela precisa de mim...
Ja viu alguem amar tanto assim?

Tempo depois...
Ele parado, indiferente.
Ela sozinha,
dobra a esquina,
tão só, tão somente,
na sua solidão...
Ambos perdidos na multidão.
- Fique calma!Não fique assim...
Olhe bem para mim!
Deixe o tempo passar,
que você, eu vou procurar!

E ela olhando para ele...
A boca pedindo beijo...
- Dias de sem você ja antevejo...
O corpo pedindo abraço...
Tristeza tomando espaço...

Mãos apertando mãos.
Vozes se juntando.
Almas se esfalecendo,
- Vou procurar você...
vou procurar você...

Cantiga nos ouvidos a ressoar...
- Vou procurar você...
Vou procurar você...

Promessas no ar se perdendo!
Calma da noite caindo!
Tempo de estarem juntos se acabou!
E ele, por ela, nunca procurou!

Os anos se foram...
No céu, brilha a mesma lua...
Mais velha, mais sabida.
Quantas coisas viu nessas idas e vindas ?

E nós?
Quando foi que fomos dois em um
tão loucamente?
tão exclusivamente?

Hoje somos um e um,
tão repletos de nenhum!
Tudo passou!
O que foi que ficou?
Até logo,
ate já,
até amanhã,
até um dia,
até nunca mais!